Prevaleceu a força da base governista, o acordo de cavalheiros feito
pelo Palácio do Planalto e, principalmente, a regra da proporcionalidade
na escolha dos demais cargos da Mesa Diretora. Henrique Eduardo Alves
(PMDB-RN) é o novo presidente da Câmara dos Deputados e assumiu sem se
importar com o bombardeio de acusações de corrupção e mau uso do
dinheiro público que sofreu na mídia nos últimos tempos - e desde quando político tem vergonha na cara? E discursou
lembrando que a Câmara é a casa do povo, destacando os vários movimentos
que ocorrem em seus corredores, os pedidos de sindicatos e de outras
entidades da sociedade civil. “É nos nossos gabinetes que eles entram,
que eles trazem suas reivindicações, suas angústias”, disse pouco depois
de se sentar na cadeira antes ocupada por Marco Maia (PT-RS).
O deputado mineiro e socialista Júlio Delgado (gosto dele!) foi derrotado, mas saiu engrandecido da disputa. Teve 165 votos dos 497 colegas presentes. Nada mal para um candidato avulso, sem a força da distribuição dos demais cargos da Mesa, chegar a quase 30% dos votos. A deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), que todos achavam que estava crescendo nos últimos dias, decepcionou um pouco. Pelo jeito, não levou nem mesmo os votos da bancada feminina. Saiu da disputa com 47 votos. Mas não fez feio. Faz parte dos conchavos em colégio eleitoral tão pequeno, com 513 eleitores, e isso se todos estivessem presentes. Chico Alencar (PSOl-RJ) teve 11 votos.
O Palácio do Planalto prometeu e cumpriu. Garantiu ao PMDB o comando tanto do Senado quanto da Câmara dos Deputados, na segunda parte do mandato da presidente Dilma Rousseff. O que, desde já, coloca uma pá de cal nas pretensões do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presidente nacional do PSB, de ficar com a vaga. Até que o ex-presidente Lula tinha pensado no assunto. Mas, se na Câmara Henrique Eduardo Alves ganhou a presidência, na chapa de reeleição Michel Temer garantiu continuar como candidato a vice-presidente.
O deputado mineiro e socialista Júlio Delgado (gosto dele!) foi derrotado, mas saiu engrandecido da disputa. Teve 165 votos dos 497 colegas presentes. Nada mal para um candidato avulso, sem a força da distribuição dos demais cargos da Mesa, chegar a quase 30% dos votos. A deputada Rose de Freitas (PMDB-ES), que todos achavam que estava crescendo nos últimos dias, decepcionou um pouco. Pelo jeito, não levou nem mesmo os votos da bancada feminina. Saiu da disputa com 47 votos. Mas não fez feio. Faz parte dos conchavos em colégio eleitoral tão pequeno, com 513 eleitores, e isso se todos estivessem presentes. Chico Alencar (PSOl-RJ) teve 11 votos.
O Palácio do Planalto prometeu e cumpriu. Garantiu ao PMDB o comando tanto do Senado quanto da Câmara dos Deputados, na segunda parte do mandato da presidente Dilma Rousseff. O que, desde já, coloca uma pá de cal nas pretensões do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presidente nacional do PSB, de ficar com a vaga. Até que o ex-presidente Lula tinha pensado no assunto. Mas, se na Câmara Henrique Eduardo Alves ganhou a presidência, na chapa de reeleição Michel Temer garantiu continuar como candidato a vice-presidente.
CARO EDUARDO
ResponderExcluirPARA ESTES ELEITORES BRASILEIROS QUE TRATAM A ELEIÇÃO APENAS COMO CONVESCOTE OBRIGATÓRIO, OU APRENDEM JÁ A IMPORTÂNCIA DE CONHECER A FICHA CORRIDA DOS SEUS CANDIDATOS E VOTAR COMO CIDADÃO OU ESTAREMOS FADADOS QUE A CASA DO POVO CONTINUE A SER UM GALINHEIRO ONDE O DONO (NÓS) SÓ PRESTA PARA PAGAR AS CONTAS.
Marisa Cruz
Muito bom os textos aqui colocados pelo autor.
ResponderExcluirPrecismos não ser omissos na politica e nas questões sociais. Caso contrário caímos no risco de sempre cada vez dar mais chance aos corruptos.
O momento que estamos vivenciando nas questões políticas, corrupção desenfreada, e um “aparente comando” dos que estão a margem da sociedade, deve servir como um alerta para aquilo que todos almejam, um futuro melhor.
- Devemos ir à luta para uma mudança em nossa sociedade, que hoje é fraca, e que reflete o atual quadro que se apresenta, através de alguns políticos. Não adianta só por a culpa nos governantes, porque a eles atribuímos nossos votos. A maioria da sociedade é justa, honesta.
- Quando a força do bem prevalecer, uma sociedade mais politizada, teremos então um bom governo, pois será dessa sociedade, que escolheremos nossos representantes. O governo sempre é o reflexo da sociedade.
- Quero aqui reafirmar o que Herbert de Souza, o “Betinho” de saudosa memória, vinha sempre alertando, “possuímos mais de 20 milhões de cidadãos abaixo da linha de pobreza, Como também dizia que a Elite é o Pai e a Mãe da miséria, e se cada um de nós fizermos alguma coisa, vamos mudar esse Brasil”. E dizer que mudar o futuro depende de como se pensa o presente.
Só pensamos na mudança, depois que acontecem os problemas, quando o correto seria a prevenção, um planejamento para evitar a convulsão social que pode chegar ao caos. É só observar o problema histórico na educação, e os sistemas penitenciários e ambientais.
- A má distribuição de renda, maior problema nacional, como também do atraso na questão da reforma agrária, só será amenizada se melhorarmos a qualificação da nossa mão de obra, e isso só serão possíveis, com ação eficaz do Estado na educação básica.
Entendemos que uma melhor distribuição de renda só vai acontecer quando a educação escolar básica for ofertada a todos e com boa qualidade, proporcionando igualdades de condições, qualificando melhor a mão de obra e como consequência um aumento do preço da mão de obra não qualificada, por diminuição de sua oferta.
-- A Educação, sabemos, é dever do Estado e, vemos com os "bons olhos da esperança", que um dia cada criança, futuros cidadãos brasileiros, possam ver isso se tornar realidade. Diante de tanta desordem institucional, não podemos permanecer passivos, de braços cruzados, precisamos participar, deixar de ser omissos.
A sociedade sem participação é fraca, oprimida, e desunida, torna-se palco das discussões mais polêmicas, de intrigas, todos sabem o que falta, mas não encontram o caminho. A forma de fazer, e as soluções não saem do chão, por falta de iniciativa e liderança.
- Precisamos ser organizados, ideais as mais diversas, diferenças de toda ordem fazem parte de qualquer grupo social. Ao juntar-se a fé, a esperança de cada indivíduo, podemos dizer que vivenciamos a verdadeira fraternidade, sonhada por todos nós. Não devemos cair no descrédito, isso fará com que percamos a esperança. Vamos fazer nossa parte.
Adalberto Day cientista social e pesquisador da história em Blumenau